sábado, 5 de outubro de 2013

Eu não entrei no ~mundo~ para me ater ao mínimo.... porque para mim ele nunca foi um projeto de mínimos, mas um projeto de vida... Um futuro provável ... um clubinho... um lugar ao qual pertencer ... integrar, uma causa para lutar ... um fim.

Hoje esse sonho morre ao ver-se atrofiado... consumido em si, sem energia, finado, MORTO. Ponto final.

Ressurgem das cinzas meus sonhos acadêmicos e minha busca por um fim, um negócio, um caminho. Não trago em mim as forças necessárias para levar adiante um corpo morto, cansado, um defunto que não respira, aquele que não sai do lugar.

É da triste e fria cinza, da morte carvoada, que remonta e queima a fênix, brilhante, tardia, esperançosa.

É no desespero da inércia que se espera desesperadamente pelo movimento.
É no desespero do silêncio que se espera desesperadamente pelo som.

Respiro.

E digo aos amigos:

 — Não foi para esse fim que sacrifiquei-me. Não foi aos porcos que lancei meu ouro. Desses porcos em forma de medo, angústia e desvontade que RENASCI.

Destes porcos e a estes porcos NÃO SE VOLTA.... jamais.

Willian Welbert
05-10-2013